31 de ago. de 2018

Crítica ao croqui



O croqui escolhido por mim para a crítica foi o da aluna Stéfane Eduarda.
Esse desenho parece ter sido feito com um grafite fino e de dureza média. É um croqui que representa uma vista de quina da Escola, com 2 pontos de fuga, porém, acho que a autora cometeu um pequeno erro na angulação das linhas inferiores, que deveriam formar um leve "V" invertido, mas estão praticamente retas, o que causou uma dificuldade na interpretação da perspectiva. Outra crítica possível é a não fidelidade ao número real de colunas existentes na fachada e à distância entre elas. Me parece que, por falta de espaço, a autora tentou "encurtar" o prédio no sentido horizontal. Apesar disso, é um desenho bem enquadrado, detalhado e de fácil compreensão, o que é positivo. Gostei muito da representação das janelas à direita e dos detalhes nos vidros, pois facilitam o entendimento do ambiente.
Alguns elementos como o jardim e a árvore foram ocultados, o que é compreensível, já que o objetivo da atividade era representar apenas o hall da EAD. 

Crítica ao som

O som escolhido por mim para ser criticado foi o das alunas Laura Melo, Isabel Zerbinato e Luísa Lowande.


A estratégia utilizada foi a duplicação do primeiro som e logo em seguida a adição dos outros dois sons, gradativamente. Dessa forma, tornou-se uma composição por sobreposição. O segundo e o terceiro som, que na minha opinião era o mais representativo ("lalala") foram editados de maneira que ficassem com um ar robotizado, o que deu mais abstração ao som. Outra estratégia utilizada foi a de aumentar a velocidade do primeiro som adicionado, o que gerou um clima de tensão. No meu ponto de vista, esse áudio cumpriu o objetivo de se tornar uma paisagem sonora abstrata. É um som que, imagino que propositalmente, incomoda um pouco, por não se tratar de uma melodia.


Croquis do Hall da EAD






O meu e o nosso som

Foi pedido que trouxéssemos um áudio que nos representa. Gravei o som dos meus passos andando na rua. Ao mesmo tempo que os passos são rápidos, representando a agitação do meu dia a dia, a rua é tranquila, representando o como eu me vejo por dentro, em paz. O som das folhas é muito representativo, pois lembra a natureza, que eu gosto muito. Quando existem folhas secas na calçada, eu costumo caminhar por cima delas para ouvir esse som, é um barulho que me agrada.



Depois de ouvir os sons de cada colega, nos juntamos em trios para editar os 3 sons e formar um único ambiente acústico. Esse é o resultado da união dos sons meu, da Ana Cecília e do Fernando Martins:


21 de ago. de 2018

Análise do texto "Animação Cultural", de Vilém Flusser


O texto trabalha, de forma criativa e irônica, a relação homem-objeto e como ela está se invertendo na atualidade. Se antes os objetos tinham apenas a função de tornar mais cômoda a vida humana, hoje, nos tornamos tão dependentes deles que é impossível imaginar uma vida sem a utilização de instrumentos, tecnológicos ou não. "Em vez de funcionarmos em função da humanidade, esta passa a comportar-se em função do nosso próprio funcionamento", a frase mencionada pela narradora "mesa redonda" aos seus colegas objetos é preocupante. Na nossa sociedade, as máquinas substituem o trabalho manufaturado e causam o desemprego estrutural, as relações de contato direto são substituídas pelo "online" (será que a "inteligência virtual" é superior à razão do homem?) e com o consumismo crescente, muitas vezes damos mais valor para os bens materiais do que para as pessoas.
Para acabar de vez, então, com a supremacia humana, a narradora propõe a desvalorização da cultura, visto que ela é o estudo dos objetos no mundo. Diante disso podemos refletir: por que a cultura é a afirmação da humanidade frente ao materialismo crescente no mundo atual? Talvez por que seja ela o resultado do domínio do homem sobre os bens materiais. Por isso é preciso valorizar a cultura para não mais vivermos em função de coisas, mas utilizá-las a nosso favor.

Banner e Vídeo Finais da Intervenção

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